26.7.09

contra pé frio*

eu confesso. sou viciada em sabonetes e produtos de banho.
nada a ver com mania de limpeza. só uma coisa de entender o banho como um momento de conforto e deleite.
e é coisa antiga. quando era criança, levava uma bacia de alumínio enorme (que minha mãe usava para deixar roupas de molho) até o chuveiro, calmamente enchia, entrava inteira nela e ali ficar por muitos minutos.
enfim, com esse meu vício, quando viajo descubro logo uma boa loja de produtos de banho local. e sempre volto com muitas unidades pra casa.
fora isso, vasculho nos mercados e sempre que passo na frente dessa loja não consigo não parar/entrar.
só soube há poucas semanas que abriu uma loja da granado, cheinha de produtos que a gente não encontra no supermercado. fui lá (e como meu estoque de sabonetes está ligeiramente farto com as compras que fiz em portugal, me controlei) e só trouxe alguns produtos para os pés: saches de escalda-pés, esfoliante com pedra pomes e gel refrescante para os pés e pernas.

escalda-pés sempre me soou coisa de velhinha. mas experimentei e adorei. o cheirinho lembra mesmo talco de avózinha (se bem que... a minha avó tem é esse cheiro).
nostalgicamente comprei uma baciazinha de alumínio. dessa vez bem pequena. só cabem os pés. ; )


* esse post é só para contar sobre o vício... mas ele veio no meio da minha onda de azar fora de época (pro inferno astral ainda falta muito), que ganhou esse título.

17.7.09

Foi bom ir. É bom estar de volta.

Nesses 15 dias, relaxei a necessidade de ter o suposto controle de tudo. Essa idéia é mesmo equivocada. Não temos mesmo controle de nada...

Me senti em casa em Lisboa. Dessa vez tinham sardinhas vitaminadas, marchas e manjericos pá Sto António. Tomei muito refresco nos quiosques. Comemos morangos no Museu do Oriente (ela gosta da Kali, eu da Durga). Tomamos chá com os camaradas. Passeamos pela Graça/Estrella D'Ouro. Assistimos ao Camané no CCB. Partimos para a autoestrada.
A relaçao com as distancias é qualquer coisa que coloca maluca uma brasileira. Subimos atééééé o Porto, lá no Norte... 300km. E nestes 300km são 3 grandes rios (tejo, mondego e douro), 3 climas peculiares, 3 sotaques e 3 fados próprios! : )

Nos perdemos nas ruelas de Coimbra e nos detalhes das ruínas de Conímbriga. Me senti intrusa na Universidade e na "Vivlioteca" Joanina. Me senti acolhida no Alfarrabista Miguel, e no Zé Manel dos Ossos. Ouvimos o fado de Coimbra à Capela.

Nos aventuramos para chegar até a pousada e recebemos muitas instruções do pessoal do Porto ("bá em frente e na proxima rotunda bire a direita"). Vimos o sol se por sob o Douro. Nos decepcionamos no Serralves. Nos deliciamos comendo pinhões colhidos no Pq da Pasteleira. Caminhamos conversando ao pé do Douro durante mais de 2 horas. Fui na livraria Lello e lá comprei sabonetes. Uma pena a exposiçao de bordados de Viana não ter aberto. Me surpreendi com a quantidade de palavrões que cabem na boca de uma idosa do Porto.

Voltamos a Lx e fomos a Lx Factory. Concordo com a opinião do camarada quanto a organização da Ler Devagar (e eu não tinha 5 dias pra esperar pelo preço). A cantina é gira e o pão do forno a lenha é delicioso, recomendo. Participei de um pedipaper do atrium. O atrium (que já tem mais de 25 anos) é um grupo de amigos que fazem programas culturais. Uma idéia para se tentar por aqui. O pedipaper era sobre arvores do Jardim da Estrela e do Parque do Principe Real e conhecimento gerais. Dei prejuizo a equipe, pois só sabia responder a duas perguntas (uma relativa ao Brasil e outra sobre a America do Sul), mas minha equipe era boa! Almoçamos ao Lavrador. Fomos nos refrescar no jardim do Gulbenkian, pois o calor estava mesmo insuportável.

Pegamos novamente a estrada. Passeamos pelo Palácio e pelo Convento de Mafra (a exposiçao temporária vale a pena). Entendi por que o local chamou a atenção do Saramago. Em Sintra, continuamos num passeio pela Quinta da Regaleira. Aquele lugar é o delírio de um ricaço. Os pés já davam sinais de cansaço, portanto não fomos até o Poço Imperfeito, prefirimos ficar só no perfeitinho mesmo...

Mais uma vez em Lx, passeamos no Mosteiro dos Jerônimos. E aos Pastéis de Belém. Fomos às compras na Baixa e Chiado. Assim, tudo bem calmamente mesmo, de férias. Deu tempo de ir ao Franco Gravador, à Pollux (tudo que uma mulher precisa pra casa, num único lugar!), às Ginjas e à Camper...

Todos esses passeios foram regados a muitas conversas, que sempre é o maior ganho dessas viagens. Mas dessas conversas não conto. Isso é coisa que só diz respeito a duas escorpianas. ; )

É uma pena... a gente tem de voltar a casa. Voltar ao trabalho... e ficar sonhando com as próximas férias.

13.7.09

5.7.09

ainda falta o texto básico sobre a volta da viagem. estou subindo as fotos pouco a pouco, pra viagem durar mais. em seguida coloco minhas palavras sobre esse meu passeio por portugal.

ainda estou em férias por aqui. mas hoje, com a desculpa de ir ver um show da takai, passei pelo trabalho para me despedir da mostra. 20h, as portas já estavam se fechando, mas pude ver sozinha, mais uma vez, imagem por imagem. o fato é que me envolvi afetivamente com esse projeto. e me dá uma dorzinha desmontar.

curiosamente, antes de correr pro pompéia, estava ajudando meus alunos na montagem de uma exposição. é uma mostra comemorativa de um ano de coletivo fotográfico que eles formaram após saírem dos cursos regulares que oriento. eles queriam uma curadora, mas o que fiz foi dar uma forcinha pra que eles se organizassem e fizessem coletivamente todas escolhas necessárias: montagem, seleção e disposição.

uma exposição fecha hoje, outra exposição abre amanhã.

é a vida me ensinando a aceitar os ciclos.


: )

2.7.09

ó i ou ai... : )

:D hoje acordei com essa música na cabeça. : )

1.7.09

de volta a sampa, e com sorte. consegui pegar o último dia da tão comentada exposição do MAM.

rafael navarro é um fotógrafo pra se pesquisar... ainda não conhecia o trabalho dele e foi o que mais me chamou a atenção ali.