13.1.11

e nessa noite foi cupim que apareceu no sonho.
mas tinha tanto na minha cama e armários.
eram tão vorazes que no sonho eu acordei ao ouví-los devorando tudo.
é. começou a temporada de sonhos esquisitos.

11.1.11

sonhei que andava com minha avó num terreno movediço.
consegui ir tranquilamente. o voltar não foi sem perdas.
a avó ia dando as orientações.
cheguei do outro lado.

9.1.11

sonhei com um canário, que se transformava num rapaz bonito e conversava comigo.
acordei e vi essa foto por acaso. googlei homem canário e li um ótimo conto do machado de assis.
o mundo pode ser maior do que a nossa gaiola. é só experimentar dar uma volta.

sobre a rede

me vi pesquisando gente que eu não encontro há 15 anos.
não tenho pretensão nenhuma de retomar esses contatos.
só deu pequenas saudades e eu quis saber como andava a vida.

resolvi ver como é que isso funciona.
estabeleci alguns critérios (e como na vida, afinal de contas eu sou escorpiana):
não peço pra ninguém ser meu amigo.
mas aceito quem espontaneamente quer ser meu amigo.

entendi que a coisa é ainda um pouco mais complexa.

vários detalhes de perfil pra decidir se preencho ou não.
e vários parâmetros de privacidade...

enfins... vamos lá, experimentar isto.

6.1.11

sobre reveillon, kalevala, forno a lenha e tranquilidade

confesso que não gosto de viajar no final do ano. tudo lotado e caro. somando isso a demora em saber sobre a escala de plantão no final do ano, é quase sempre inviável sair de sampa nesses dias. preguiça, muita preguiça.
bem... dessa vez, venci minha má vontade em passar o reveillon fora da cidade. e mesmo em cima da hora, conseguimos reserva para ficar em gonçalves, sul de minas. lembrei da pousada meio que por acaso. o espaço é da mãe de uma ex-aluna e outra ex-aluna alugou uma casinha lá por anos. um outro amigo coincidentemente já tinha ido e se lembrou de lá quando eu disse que em monte verde, o que faltava no chalé era uma boa cozinha, que eu cozinhei pinhão na lareira. nessa pousada, tem fogão a lenha no chalé. certamente isso foi definitivo pra ativar minha memória.
então, reservas feitas, foi pensar o menu para 4 refeições, comprar os ingredientes e sair de são paulo praticamente com uma 'geladeira' no carro.
primeiro erro: não pesquisar sobre as condições climáticas do local. saí inocentemente carregando vestidinhos, regatinhas e havaianas. como fomos de manhã, fui daqui com uma calça e uma blusa de moleton (que virou meu uniforme nesses 4 dias).
segundo erro: pra carregar toda a tralha culinária (leia aí: cilindro para abrir massa e mais outros instrumentos), computador e câmera fotográfica, achei que o melhor era compactar tudo numa mala com rodinhas. erro erro erro!
enfim, lá chegamos e o lugar me arremessou há 15 anos atrás. além de ser um local meio mágico (como um que eu frequentava na adolescência), há quinze anos atrás não existia laptop, nem celular na minha vidinha. lá também não! passada a angústia telecomunicativa inicial, passei a gostar da idéia desse certo isolamento. tanto que demorei pra começar a interagir com o pessoal na mesa comunitária do café. nesses dias todos ficava muito pescando partes das conversas das outras pessoas e me ria internamente com alguns papos esotéricos que me catapultavam pra 1994, 1995... a virada que me deixou nostalgica, também foi muito simpática: comida e música boa, decoração delicada e fogueira pra receber o novo ano.
voltando ao chalé. quando chegou a hora de acender o fogão, resolvi me iniciar com uma refeição mais meiga, pra entender o funcionamento do 'eletrodoméstico'. pipoca. rápido e simples. é. simples... mas nunca na história desse país eu vi uma pipoca demorar tanto pra estourar. uma hora mais tarde, comemos a pipoca e me senti pronta pra preparar o primeiro prato: ravioli de ricota com espinafre ao molho bechamel. ficou sem graça. juro. sabia que podia fazer melhor que aquilo. no segundo dia resolvi descomplicar: talharim com o meu molho (de tomates com azeitonas pretas e pimenta malagueta). aha! aí sim comecei a me entender com o novo amigo (e o namorado a se entender com o empilhar da lenha e o abrir e fechar da chaminé). me empolguei tanto que até tive uma idéia malígna: 'e se eu jogasse uma banana ali naquela brasinha, hein?'. uau. é só me dar uns dias com o "equipamento" que eu já fico íntima. o que seguiu foi isso, minha gente: comidinha feita devagar, com paciência e eu ficando cada vez mais feliz. foi lindo.

da próxima eu já vou mais preparada:
- levar casaco. o local é frio mesmo no verão.
- nunca mais levar malas de rodinhas, ali tudo é estradinha de terra e gramado, e o carro normalmente não sobe até a porta da chalé.
- se tiver oportunidade de ir com um 4x4, vai. pois se chove, a chance do carro atolar é imensa.
- e chove, viu? choveu muito. levar capa e galochas será um adianto.
- fica tudo bem escuro de noite. apesar de espantar os vagalumes, ter em mãos uma lanterna potente é importante. só pra garantir a pizza estilo 'monte você mesmo' (que pelo que soube, acontece no restaurante toda noite de sábado e que dessa vez perdemos por que chovia muito e estava uma escuridão lá fora).
- pensar num menu simples e eficiente. coisas complexas são ainda mais demoradas e te deixarão faminto e mal humorado.
- no chalé que ficamos não tinha geladeira. usamos o lado de fora do chalé pra "resfriar", mas alguns alimentos não resistiram por 3 dias.
- mais idéias malígnas: experimentar assar maçã, batata e milho envoltos em papel alumínio. (e se voltar no inverno, assar pinhão pode ser uma boa pedida).
- ah! não esquecer de fazer sauna finlandesa e se jogar no riozinho logo ali atrás, pra queimar parte das calorias consumidas.

;)

3.1.11

um 2011 fecundo

romã = símbolo de fecundidade = fecundo = cuja produção é abundante e de boa qualidade.